terça-feira, 12 de março de 2013

AS MULHERES NO SEGUIMENTO DE JESUS



Falar de mulheres é fazer memória de nossa história e então percebermos que  na cultura do século I a mulher não podia participar da vida pública. Sua função restringia-se à vida familiar, onde exercia sua influência, na organização interna da casa. Por restringir-se à casa, a mulher torna possuidora de um papel importante, pois é ela que no interior da casa cultiva a Igreja doméstica (STEGEMANN, 2004, p. 415).
No evangelho de Lucas as mulheres têm presença e participação mais do que nos demais evangelhos sinóticos. Neste sentido, as mulheres se destacam no seguimento de Jesus, acompanhando-o e acolhendo-o (STEGEMANN, 2004, p. 423).
O mesmo texto aparece no evangelho de Marcos (Mc 15,41) apresentando a mulher como seguidora de Jesus, sendo diaconisa, colocando em prática os ensinamentos do Mestre no serviço (diaconia) e na partilha efetiva dos bens. Com Jesus as mulheres percorriam estradas, como grupo itinerante, anunciando a Boa Notícia aos pobres (STEGEMANN, 2004, p. 423).
A atitude de Jesus em acolher mulheres rompe com o preconceito sexista e machista, correndo o risco de ser tachado de imoral e escandaloso por entrar e ser acolhido em casa de mulheres, como Marta e Maria (Lc 10,38-42). Em suas parábolas, mulheres são colocadas como modelos e paradigmas a serem seguidos (Lc 15,8-10; 18,1-8).
A teologia lucana ajuda na superação da discriminação contra as mulheres nas Igrejas, visto que as mulheres de uma forma geral eram desprezadas e marginalizadas na sociedade. Mas no evangelho de Lucas, Jesus dá atenção à mulher, valoriza sua presença e atuação na comunidade, mesmo vivendo em um contexto patriarcal e machista.
Hoje sabemos que ainda existe muito preconceito com relação a atuação da mulher na Igreja, há muitos e até mesmo outras mulheres que pensam que o servir o altar, catequizar, conduzir o canto nos momentos litúrgicos é um trabalho destinado apenas aos homens, e as mulheres cabe o dever das atividades domésticas. Este preconceito perpassa as mais variadas expressões religiosas, grupos étnicos e classe social e econômica.
Contudo, há também comunidades religiosas como por exemplo a Paróquia São Francisco de Assis, onde a presença da mulher nas diversas frentes de pastorais, movimentos, ministérios e grupos é notável pela tamanha participação e atuação. São mulheres imbuídas do amor pelo Criador que dedicam seu tempo em prol da evangelização e da elevação da vida.
A todas estas mulheres seguidoras de Jesus que doam suas vidas pela promoção da VIDA o nosso PARABÉNS pelo seu dia.

Rosemary e Guedds

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A FAMÍLIA, PRIORIDADE DA IGREJA




 A família é, sem dúvida, o bem mais precioso de uma sociedade. Mesmo os mais céticos não têm como negar que cidadãos mais equilibrados, pessoas mais felizes, profissionais mais bem sucedidos, todos vêm de famílias bem estruturadas. Não é novidade para ninguém que os maiores problemas sociais advêm da falta de estrutura familiar, a mesma que deveria educar, formar, realizar as pessoas.
E é pensando nisso que a Igreja investe profundamente no trabalho da Pastoral Familiar, pois reconhece que é a família a primeira e verdadeira Igreja, que exercita a partilha e a comunhão, o amor em todas as direções (filial, paternal, fraternal, conjugal), o primeiro conhecimento de Deus.
Em nossa paróquia o trabalho da Pastoral familiar é desenvolvido através de várias frentes: O Encontro de Noivos, as reuniões e encontro de casais, e o engajamento de toda a família nos trabalhos da paróquia. A idéia é trazer os jovens para atuar no Grupo de Jovens ou catequese, as crianças para atuar no Grupo de  Coroinhas e catequese, os adultos nos ministérios e serviços, enfim, inserir a família na vida paroquial, estimulando a oração, o trabalho voluntário e o compromisso com a comunidade. 
As noites de Quarta-Feira são dedicadas à reunião da Pastoral, quando todos recebem uma formação, partilham experiências e planejam os trabalhos. A reunião é aberta a todos os que desejam participar e o único pré-requisito é acreditar na família.

Márcia e Tute 
Membros da Pastoral Familiar